Enquanto juízes de Pernambuco recebem 4 mil reais por mês de auxílio-moradia, Paulo Câmara aumenta para 200 reais o da população carente.


Pela Resolução 374, de 6 de outubro de 2014, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) concedeu um auxílio-moradia de R$ 4.377,00 por mês aos desembargadores e juízes de primeira instância. Detalhe: os magistrados recebem o auxílio mesmo que tenham residência própria.
Sem alarde, o governador Paulo Câmara (PSB) enviou à Assembleia o projeto de lei 324/2015, aumentando o auxílio-moradia pago pelo Estado à população carente para R$ 200. O valor anterior era de R$ 150.

“A revisão do valor do auxílio-moradia, na ordem de 33,33%, visa à sua recomposição financeira em face da perda real decorrente da inflação, atendendo a uma antiga reivindicação das famílias que dependem do benefício”, disse o governador na exposição da proposta.

Paulo Câmara aproveitou para dizer que estava dando o aumento porque o prefeito Geraldo Júlio (PSB) do Recife também tinha passado o auxílio para este mesmo valor.

“Com tal medida, faz-se a equiparação com o valor adotado pela Prefeitura do Recife”, informou Câmara.
O aumento de R$ 50 dado aos profissionais do magistério da rede estadual foi motivo de “humor negro” por parte de alguns professores, sob reserva, disseram: “Nem isso vamos ter, se virássemos sem teto ganharíamos mais”, brincou um professor.

Pela Resolução 374, de 6 de outubro de 2014, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) concedeu um auxílio-moradia de R$ 4.377,00 por mês aos desembargadores e juízes de primeira instância.

O detalhe é que os magistrados recebem o auxílio mesmo que tenham residência própria.

Pouca diferença entre os dois auxílios de mesmo nome. Só 21 vezes mais na ponta do lápis.