Estudantes denunciam professor em ST por suposto assédio


Angustiados, familiares de alunas do Colégio de Aplicação em Serra Talhada, procuraram a redação do Farol nesta sexta-feira (1º), para expor uma grave denúncia. Segundo eles, um professor de Educação Física da unidade educacional teria assediado sexualmente várias estudantes. O fato foi comunicado à direção do colégio. Pais e mães buscaram também o Ministério Público. Como se trata de menores de idade, não iremos publicar nomes dos parentes das supostas vítimas, para não expô-las. Uma das denunciantes, gravou depoimento a reportagem do Farol:
“De ontem para hoje [quinta, 31, para sexta, 1º] foi que estourou a bomba. Está tendo um abaixo assinado, com meninas até do 3º ano [do ensino médio] que estão assinando [denunciando o professor]. Ele levantou a blusa de uma garota e passou a mão na barriga dela. Aí, uma adolescente foi contando para a outra o que estava acontecendo e só porque uma criou coragem as outras também estão contado [para os pais]. Essa semana 70 alunas já denunciaram isso na secretaria da escola. São várias meninas, do 6º ano [do fundamental] ao 3º [do médio]. Este professor pegou no bumbum da minha irmã”.
O professor em questão está há três meses no Colégio de Aplicação, sendo contratado na última seleção temporária realizada pela Prefeitura no mês de julho passado
A CONDUTA DA ESCOLA
Ainda, conforme a denúncia, a direção do Colégio de Aplicação não queria que o caso se tornasse público para proteger o nome do educandário. “A coordenadora proibiu as alunas de comunicarem aos pais, pois a mesma falou que assunto da escola se revolve internamente. Não queria que isso fosse exposto, mas garotas inteligentes como a minha irmã contou a minha mãe e a minha mãe foi lá [no colégio] hoje [dia 1º]. E a secretária da escola disse a minha irmã que não era pra ter contado”, revelou a denunciante.
O QUE DIZ A ESCOLA
Farol conversou com a diretora do Aplicação, Mayanna Oliveira. Com tranquilidade, mas resumidamente, a coordenadora explicou que as denúncias foram ouvidas e o caso já está sendo apurado pelos órgãos competentes, onde o processo corre em segredo de Justiça. A diretora não comentou se o professor seria afastado do cargo.