Alerta: Nova onda de Covid-19 em PE já reflete na rede hospitalar

A nova alta da Covid-19, impulsionada pela circulação das novas subvariantes da Ômicron BQ.1 e XBB, já é refletida na assistência hospitalar pública em Pernambuco.

Atualmente, segundo dados do painel que apresenta os dados de leitos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no Estado, 430 vagas de terapia intensiva (UTI) estão com pacientes que apresentam sintomas de Covid-19 (suspeitos ou confirmados). Isso corresponde a uma taxa de ocupação de 74% dos leitos de UTI, considerando as 581 vagas desse tipo ofertadas para SRAG, via Sistema Único de Saúde (SUS), em Pernambuco.

Além disso, há 46 solicitações ativas para leitos públicos de UTI no Estado. São pacientes com SRAG que permanecem em fila até a regulação ofertar uma vaga. Desse total, 32 são pessoas adultas e 14 são crianças.

Segundo mostra o painel de leitos da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag-PE), a última vez que Pernambuco teve um número semelhante de pacientes em fila foi julho deste ano.

O número de pessoas em fila de espera retrata que está mais difícil encontrar uma vaga para pacientes com SRAG/sintomas de Covid-19.

Em relação aos leitos de enfermaria, Pernambuco tem 318 deles ocupados, entre os 507 disponibilizados na rede pública. Com isso, a taxa de ocupação das enfermarias está em 63%, e há 40 pessoas com sintomas de covid-19 em fila de espera por uma vaga desse tipo.

Entre os pacientes que aguardam um leito de enfermaria, 36 são adultos e 4 são crianças.

Monitoramento.

Ao todo, neste atual momento da Covid-19, a rede SUS de Pernambuco conta com 1.088 leitos (contando UTI e enfermaria). Desse total, 748 estão com pessoas que apresentam sintomas de Covid-19. Assim, a taxa de ocupação geral está em 69%.

A reportagem do JC entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde (SES) para questionar como o governo analisa esse cenário de maior demanda por leitos durante esta nova onda da pandemia.

Em nota, a SES diz que o Governo de Pernambuco “continua monitorando de forma permanente e criteriosa a evolução do cenário epidemiológico da Covid-19“.

Fonte: JC Online