Aos 81 anos, Erasmo Carlos morreu nesta terça-feira, 22, no Rio de Janeiro. O cantor chegou a ser internado no Hospital Barra D’Or, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, mas não resistiu. Foi no mesmo local que ele tratou uma infecção pulmonar no começo do mês. Ele passou por um quadro delicado de saúde de síndrome edemigênica, e precisou cancelar duas apresentações na cidade de Miami e Orlando, nos Estados Unidos. “Ressuscitei no Dia de Finados e tive alta do hospital! Obrigado a Deus, a todos que cuidaram de mim, rezaram por mim e se torceram pela minha recuperação… Essa foto com a Fernanda traduz como estamos felizes”, postou o cantor na ocasião em que teve alta, no feriado de 2 de novembro.
Um dos pioneiros do rock nacional, nos anos 60 fez parceria com o cantor e compositor Roberto Carlos, compondo várias músicas juntos, que gravavam em seus discos em carreira solo. Seu álbum …Amor É Isso foi eleito o décimo melhor disco brasileiro de 2018 e um dos 25 melhores álbuns brasileiros do primeiro semestre de 2018 pela Associação Paulista de Críticos de Arte. Em dezembro de 2019, lançou o ep Quem foi que disse que eu não faço samba…, dedicado a canções de samba e rock compostas ao longo de sua carreira.
Ano passado, ao completar 80 anos, ele celebrou em casa na companhia da sua mulher, a pedagoga Fernanda Passos, e recebeu o filho Gil Eduardo, sua nora e dois netos para o momento do bolo. O outro filho, Leo Esteves, e demais netos, fizeram uma chamada de vídeo.
Em 2020, assinou contrato com a Netflix, como ator protagonista no longa Modo Avião, juntamente com Larissa Manoela. Em fevereiro de 2021 lançou o álbum O futuro pertence à… Jovem Guarda com oito canções dos anos 60.