Por meio de uma portaria publicada nesta terça-feira (06), a agente recebeu uma pena disciplinar de suspensão de 14 dias por condutas como divulgar, segundo o documento, “fatos ocorridos na repartição”, negligência no cumprimento dos seus deveres e por dar conhecimento ao público de “informações sobre investigações e serviços de interesse policial”.
A punição foi convertida em multa de 50% por dia de vencimento ou remuneração, obrigando a servidora a permanecer no serviço.
Na portaria assinada pelo secretário Humberto Freire, a SDS alega que alguns dos vídeos de Ruanda “possivelmente” foram produzidos “em recintos de unidades da Polícia Civil de Pernambuco durante o expediente”.
O documento diz que o comportamento está em “desconforme às expectativas do padrão”, e que ela negligenciou “os deveres zelar pela dignidade da função policial” que, de acordo com a publicação, deve “ter conduta pública irrepreensível, ser discreta no exercício da função e ser leal às instituições constitucionais”.
O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) classificou a punição como “exagerada”. Segundo o presidente da entidade, Rafael Cavalcanti, essa medida é mais uma que tem a marca dos procedimentos adotados pela corregedoria da SDS no atual governo.
Ainda de acordo com Cavalcanti, a policial é uma servidora “exemplar” e não comprometeu os símbolos da corporação com os vídeos publicados.
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