Os outros dois casos confirmados esta semana também são do sexo masculino e estão em hospitais da rede pública localizados no Grande Recife. Um paciente, de 48 anos, está internado no Hospital Miguel Arraes, em Paulista. Ele teve a confirmação de Candida Auris no dia 11 de maio.
Após confirmar o caso, o Miguel Arraes precisou suspender os novos atendimentos.
Dessa forma, o hospital tem recebido apenas pacientes que seguem a classificação de caso de urgência.
Com o fechamento da unidade para receber novos atendimentos, a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) informa que tem feito o encaminhamento dos pacientes de acordo com o perfil assistencial de cada caso.
“A Central Estadual de Regulação de Leitos segue no monitoramento das unidades da rede estadual de saúde”.
O outro paciente, de 77 anos, está no Hospital do Tricentenário, localizado em Olinda. A confirmação do superfungo Candida Auris foi dada no dia 14 de maio.
Diferentemente do Miguel Arraes, o Hospital do Tricentenário continua a receber novos pacientes.
A SES-PE explica por quê. “No setor onde o paciente está internado, foi estabelecida imediata intensificação das ações de limpeza e desinfecção de ambiente”, diz.
A secretaria ainda acrescenta que o local está isolado para acompanhamento, e a liberação se dará a partir do momento em que seja observada a permanência da negatividade dos resultados laboratoriais nas amostras biológicas do paciente com Candida Auris e seus contatos.
Em Pernambuco, os primeiros casos do superfungo Candida Auris reconhecidos oficialmente aconteceram em janeiro de 2022: um homem de 67 anos e uma mulher de 70 anos, internados no Hospital da Restauração, no Derby, área central do Recife.
Em setembro do ano passado, Pernambuco acumulava 43 casos confirmados de Candida Auris. Os pacientes, entre 19 e 82 anos, tiveram diagnóstico de colonização pelo superfungo.
Não há ainda, de acordo com a SES, evidência do vínculo desses três casos de 2023 entre si ou com casos anteriores, ocorridos em 2022.ViaWebsertão