O caso começou a ser investigado em 20 de maio, quando bombeiros encontraram o corpo do empresário em seu apartamento no Engenho de Dentro, Zona Norte do Rio. Vizinhos haviam chamado os bombeiros por causa do mau cheiro vindo do local, segundo informações do g1.
De acordo com a polícia, Júlia teria cometido o crime para se apropriar dos bens e objetos de valor da vítima. Considerada foragida, acredita-se que ela tenha convivido com o corpo do namorado durante todo o fim de semana. Suyane Breschak, amiga de Júlia, foi presa sob suspeita de envolvimento no homicídio.
Imagens das câmeras de segurança do elevador do prédio mostram Luiz Marcelo carregando um prato em 17 de maio, enquanto Júlia lhe oferece uma cerveja. Eles se beijam logo em seguida. A polícia investiga se o brigadeirão envenenado estava no prato que Luiz Marcelo segurava.
Na cena do crime, os investigadores também encontraram um analgésico forte. Registros mostram que, nove dias antes, Júlia comprou um medicamento de uso controlado em uma farmácia. Embora o laudo da necrópsia não tenha determinado a causa exata da morte, foi identificado um líquido achocolatado no sistema digestivo de Luiz Marcelo, o que levanta suspeitas de envenenamento.
Júlia prestou depoimento dois dias após a descoberta do corpo. Ela afirmou que deixou o apartamento na segunda-feira após uma briga no domingo, e que Luiz Marcelo estava bem, tendo até preparado o café da manhã. A polícia descobriu que Júlia saiu do prédio às 13h da segunda-feira, levando algumas malas. No sábado anterior, ela havia saído com o carro de Luiz Marcelo, mas retornou sem o veículo.
A polícia continua as buscas por Júlia, que é considerada foragida. O caso segue em investigação, com todas as pistas sendo rigorosamente analisadas para elucidar o crime.