Meirinha, como era conhecida em Angelim, cidade do Agreste de Pernambuco em que atuava, havia saído de casa para levar a filha para a escola quando foi alvo de disparos de arma de fogo. A conselheira foi atingida no tórax.
Ela foi socorrida e passou por cirurgias no Hospital Dom Moura, mas não resistiu e morreu após passar 11 dias internada na unidade de saúde.
Por meio de comunicado publicado nas redes sociais, a Prefeitura de Angelim lamentou a morte de Rosimere e decretou luto oficial de três dias.
"Meirinha foi abnegada e incansável defensora dos direitos das crianças e adolescentes em nossa comunidade. Seu trabalho como conselheira tutelar foi marcado pela seriedade, empatia e compromisso com os mais vulneráveis", afirmou a gestão municipal, em nota de pesar.
A Secretaria de Saúde de Angelim informou, também pelas redes sociais, que foi decretado ponto facultativo nesta segunda-feira (9) para que fossem prestadas as últimas homenagens à conselheira.
A Polícia Civil de Pernambuco investiga o crime por meio da Delegacia de Angelim. Um inquérito policial foi aberto, e as diligências seguem em andamento.
"Mais informações serão repassadas após a elucidação dos fatos", informou a corporação.
O MDHC se solidariza com a conselheira tutelar, manifesta apoio a familiares e amigos, bem como aos cidadãos da cidade de Angelim e do Estado de Pernambuco. O ministério entende que atos de violência praticados contra esses profissionais se constituem em ataques diretos ao próprio Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente. Portanto, é imprescindível que as autoridades locais imprimam o devido rigor à investigação [...] e promovam medidas que assegurem o exercício pleno das atividades de conselheiros tutelares, para que situações como esta não se repitam", diz trecho do comunicado.